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O Tibete, localizado no centro da Ásia, encontra-se sob ocupação chinesa há mais de 40 anos. A consequência dessa ocupação é a existência de mais de cem mil refugiados tibetanos pelo mundo. O líder espiritual máximo do budismo tibetano, Dalai-Lama, cujo nome é Tenzin Gyatso, luta pacificamente para libeertar a região do domínio chinês e preservar a cultura e a religião do local.

De fato, hoje há mais chineses que tibetanos vivendo no Tibete. Portanto, apesar de contar com o apoio moral de pessoas no mundo inteiro, os tibetanos enfrentam uma grande luta para realizar seu sonho de soberania e independência nacional.

No último mês, os tibetanos foram às ruas para dizer que sua identidade não está à venda. No aniversário de 49 anos do maior levante contra a invasão chinesa, cerca de 300 monges budistas fizeram uma passeata pacífica pedindo o retorno do Dalai-Lama, exilado na Índia.

Se os tibetanos são chineses, como a China considera, por que não podem expressar suas opiniões e idéias? O governo se legitima por sua capacidade de acolher a opinião do povo e expressar isso da melhor forma. O mínimo que se espera, é que os tibetanos tenham a coragem de seguir manifestando, de um modo equilibrado e pacífico, as suas idéias e conquistem um espaço em que suas opiniões importem e que as autoridades chinesas conquistem a coragem de dialogar e entender as opiniões de seus próprios cidadãos.

É importante que os tibetanos tenham essa coragem e disposição de se manifestarem e expressarem claramente o que aspiram. Espera-se que o governo chinês manifeste a coragem de acolher, conversar e encontrar a forma adequada de resolver essas tensões.

No começo do mês de maio, milhares de pessoas em todo o mundo sairão às ruas em mais de duzentas cidades para lembrar a luta política contra a proibição que tornou ilegal o cultivo de plantas da espécie Cannabis Sativa em quase todos os países do mundo. No Brasil, cidades como Cuiabá, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, João Pessoa, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo, irão participar da Marcha.

O “Coletivo Marcha da Maconha” está organizando eventos em doze cidades em todo o país. Para o dia 4 estão marcados caminhadas em clima de descontração, música, concurso de fantasias, distribuição de material informativo e espaço para manifestações artísticas, performances e outras expressões culturais.

A guerra contra essa planta da espécie Cannabis Sativa foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais do que por argumentos científicos. Aqui no Brasil, maconha era “coisa de negro”, fumada nos terreiros de candomblé para facilitar a incorporação e nos confins do país por agricultores, depois do trabalho.

Evidências de pesquisas em animais e homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante, porém, mais estudos devem ser feitos para concluir a duração deste efeito. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós operatório ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

Acredito que já é hora de discutir reformas mais concretas nas políticas e leis sobre a planta e seu uso, de forma a incluir os dados científicos mais atuais e contando com uma maior participação da sociedade nos debates.

Este evento vai reunir muita gente, afinal, são doze cidades espalhadas em todo o Brasil. Em minha opinião, essa manifestação não serve como apologia a maconha, nem os orgazinadores incentivam o uso da mesma. Respeito as leis, a Constituição do País e o direito à livre manifestação de idéias e opinião.

Portar, é crime na lei, mas protestar, é um direito de qualquer cidadão…

PAPO RETO

FOLCLORE

 

Aconteceu no último dia 11 o seminário “Folclore no Terceiro Milênio”. Os participantes debateram sobre os aspectos mais importantes para a cultura popular tradicional. Os convidados vieram de diversas cidades do país representando áreas do folclore, meio ambiente, jurídica, indígenas, entre outros. O seminário ocorreu na Universidade Federal do Espírito Santo.

 

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CHAMPAGNE NELES!

 

Enquanto isso na Câmara dos Deputados… O deputado Ciro Nogueira do PP-PI criou o Bolsa Champagne. Cada deputado na data de seu aniversário recebe de presente uma garrafa de Veuve Clicquot. Tudo isso para chegar à presidência da Câmara…

 

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TECNOLOGIA NA PRAIA

 

A Praia do Canto recebe neste ano mais um empreendimento de luxo. O edifício Esmeralda Residence terá todo o sistema de segurança instalado pela construtora Mazzini Gomes. O sistema inclui alarme com sensor de presença, circuito interno de TV, portaria com controle de acesso e vigilância 24h. Sem contar com o PABX e interfone em qualquer ponto da casa. Isso é que é tecnologia…

 

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DENGUE PARA QUEM MERECE

 

Em entrevista de rua exibida no Programa do Jô a pergunta foi: Quem deveria ser picado pelo mosquito da dengue? A maioria dos entrevistados respondeu de boca cheia: nosso presidente Lula, o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni, traficantes e políticos corruptos.

 

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FORA DA SALA!

 

Os alunos do 5° período de Jornalismo foram convidados a se retirar da sala de aula para um seminário que aconteceu na última sexta-feira no auditório do IC-2 na UFES. O seminário foi promovido pela Secretaria de Estado da Cultura e pela Comissão Espírito-santense de Folclore. Representantes do Ministério da Cultura e grandes nomes do folclore nacional participaram dos debates. Para os alunos, a melhor parte do seminário foi, sem dúvida, o coffee-break oferecido pela comissão organizadora do evento…

 

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Senhor Presidente,

 

Toda a população brasileira sabe que o Brasil dos últimos tempos foi um país do baixo crescimento, do alto desemprego e da desesperança. Um Brasil que fechou a fronteira das oportunidades para os jovens e cancelou, para muitos de nós, as oportunidades de realização profissional e pessoal. O novo século trouxe as eleições presidenciais de 2002, e com elas, um momento de afirmação de toda a cidadania brasileira por mudanças na política econômica. Vemos em seu governo a continuação da política anterior, que levou o Brasil às mais altas taxas de desemprego de nossa história.

 

Neste último dia 31, prestes a completar cinco anos e três meses de governo, pudemos ver na pesquisa de popularidade, que o senhor atingiu 58% de aprovação, maior taxa obtida em seu mandato e recorde positivo. Esse percentual é similar ao que o senhor obteve no final de outubro de 2006, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, quando 53% consideravam seu governo ótimo ou bom.

 

Será que o senhor realmente está fazendo por onde para ter essa popularidade toda? Podemos lembrar, sim, alguns programas que o senhor implantou para tentar amenizar a situação precária do país, como o Fome Zero, estratégia impulsionada pelo seu governo para assegurar o direito humano à alimentação àqueles que têm dificuldades ao acesso de alimentos. O Programa Bolsa Família, que atende mais de 11 milhões de famílias que realmente necessitam. Mas e o desemprego? Esse problema é apontado como o pior desempenho da administração de seu governo.

 

Será que adianta dar alimentação ao povo por tempo temporário ao invés de investir no futuro profissional dessas pessoas? Uma criança de dez anos que recebe auxílio do Bolsa Família vai continuar recebendo até o fim de sua vida? Não seria melhor gerar empregos para que ele mesmo pudesse ter noção de como é se sustentar e sustentar sua futura família? E quanto ao seu programa educacional? Será que resolve falar aos quatro ventos que inseriu crianças na escola quando falta estrutura, boa remuneração dos funcionários, transporte e merenda escolar?

 

É incompreensível ser tão popular mesmo cometendo enormes erros enquanto governante, já que seu papel era dar o mínimo de conforto àqueles que votaram no senhor. O povo brasileiro tem esperança de que esse quadro mude, afinal de contas, nós fazemos a nossa parte e esperamos, sinceramente, que o senhor repense seus atos, passando a fazer a sua parte também.

Tomando um desses ônibus que circulam entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Praça Oito, sentei-me e logo fui abordada por um garoto de mais ou menos oito anos que me estendia um cartão. Esse requisitava uma ajuda de custo para seu pai, cuja verdade não podia avaliar, pois não conhecia a situação. Experimentei naquele momento, a idéia de que através de um cartão, existia a propaganda da desgraça humana para a promoção de indivíduos que não têm coragem de enfrentar a situação de frente.

 

O que estava registrado ali, não era fruto de uma realidade diária, pois o aspecto do papel era envelhecido e marcado pela repetição do “jogo” feito de ônibus em ônibus no dia a dia. Observe como a coisa é séria se tomarmos consciência do esquema que pode estar montado por trás de um pequeno garoto que salta em um ponto qualquer da cidade para comodamente contabilizar a coleta que fez sem ao menos ter o compromisso de dizer, muito obrigado! Qual poderá ser o rumo que essa criança tomará na estrada que abriram para ela?

 

Sabe-se que a propaganda é jogo de consumo. E quem não tem estrutura para isso, não pode entrar nesse esquema. Luxo é só para quem tem condições de sustentá-lo, senão vira corrupção. É claro que uma criança não tem “anti-corpus“ para se defender de certas irresponsabilidades das pessoas adultas. Como também, é um ser puro demais para ser desrespeitado com a forma pela qual lhe são impostas determinadas atividades. A ela, deve ser dados atributos básicos para uma vida digna: alimentação, saúde, educação e lazer.

 

É preciso que essa criança encontre a direção do homem de amanhã. É uma flor que desabrocha para a apreciação… e não uma pedra no caminho, trazendo assim, possível desgosto para a família e temor social. É necessário, portanto, salvar a dignidade desses homens do futuro. Quem tomaria posição nessa defesa? Espera-se uma resposta em ação, de modo concreto, daqueles que figuram na propaganda eleitoral e que sairão vitoriosos para o exercício político, trazendo de modo especial, valores para mudar a história de uma pátria que se diz amada, conservando as palmeiras para que cantem os sabiás, ou seremos uma pátria corrupta deitada em berço esplêndido.

A paixão pela Língua Portuguesa

  

Com um sorriso estampado foi como ela me recebeu. Em sua casa, rodeada de livros e enciclopédias, Mariene Santos, contou um pouquinho de como consegue ser pai, mãe, dona de casa, professora de Língua Portuguesa, assessora e redatora.

 

Para início de conversa pergunto qual é sua formação. Ela responde de boca cheia que é formada em Letras Português pela Faculdade de Filosofia de Colatina. “Aproveitei muito o curso e foi lá que desenvolvi meu gosto pela leitura, foi aí que surgiu a idéia de produzir um livro”. Ao perguntar sobre o livro, ela conta que é um romance baseado em fatos reais.

 

Pós-graduada em Docência no Ensino Superior e Lato-Sensu em Educação Escolar, Mariene conta que de todas as possibilidades de trabalho que a formação em Letras permite, ela gosta mais de trabalhar com revisão de textos pelo fato de ser apaixonada por leitura, inclusive, em entrevista, aponta a leitura como o principal segredo para escrever bem.

 

Mariene diz que não consegue ler menos que dois livros por mês e, quando pergunto o que diferencia o aluno formado em Jornalismo na hora de procurar o primeiro emprego, ela fala que o diferencial nessa área é ler muitos jornais, revistas, livros e sempre estar informado sobre tudo o que acontece no mundo.

 

Vinda do interior da Bahia muito nova, enfrentou barreiras ao chegar no estado, pois não conhecia ninguém e teve dificuldade ao procurar o primeiro emprego. Divorciada há dez anos e mãe de duas filhas, a professora não se sentia ameaçada por estar entrando num terreno completamente desconhecido. “Saí sozinha da Bahia e escolhi o Espírito Santo porque além de amar a cidade de Vitória, acho que aqui temos uma riqueza enorme de belezas naturais”.

 

Guerreira, Mariene conta com afinco todas as batalhas que enfrentou no estado até encontrar o primeiro emprego. Inicialmente deu aulas particulares através dos anúncios que colocava no jornal. Assim que foi reconhecida, foi convidada a ingressar como professora em cursos preparatórios. Logo em seguida, já estava dando aula em escolas particulares como Americano Batista, Nacional, Salesiano, Camões, entre outras.

 

Além de dar aulas, a professora tem paixão por cinema e já pensou em vários projetos envolvendo a cultura cinematográfica. “Sou apaixonada por cinema desde criança. Meu pai era fotógrafo e eu vivia no mundo de produções, já que ele mantinha contato direto com pessoas que trabalhavam em filmagens e etc”. Mariene conta que para se divertir costuma ir ao shopping gastar em lojas de roupas e calçados. “Acho isso uma terapia. Enquanto passeio pelas lojas, vejo pessoas bonitas e me distraio.”

 

Quando pergunto sobre suas filhas, diz que vê muito de si mesma nas meninas. “Temos os mesmos gostos, incluindo a paixão pela música e pela leitura. A mais velha come livro com farinha”, brinca. Ao perguntar sobre dicas de leitura, ela diz que apesar da preferência pelo romance, não deixa de ler outros gêneros como ficção científica e biografias, inclusive pretende escrever uma biografia sobre o pai.

 

“Meu pai sempre foi e sempre será minha grande referência. Além de pai, ele era meu amigo e minha fonte de inspiração. Eu costumo dizer que meu pai era meu porto seguro, pois em todos os momentos em que precisei, ele estava disposto a me ouvir e me ajudar”.

 

Por fim, ela diz que prefere manter segredo sobre seus novos projetos e que talvez os revele numa próxima entrevista.